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Linguagem corporal de homens confiantes

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Você já parou para pensar na imagem que passa aos outros? A impressão que eles têm de você é de um homem confiante? Ou esteve em alguma situação na qual “travou” ao falar com alguém? 

Seja no ambiente de trabalho, no grupo de amigos, entre familiares ou em um local público, você passa “mensagens” o tempo todo, sendo essas consideradas positivas (e outras nem tanto). 

Dá uma olhada nessas dicas que separamos para você manter uma linguagem corporal que inspire confiança!

1- A sua postura importa (e muito)

Alguns homens falam que não conseguem se comunicar bem em público. 

Estudos mostram que a linguagem corporal corresponde a 55% da comunicação humana; o tom de voz a 38% e o que estava sendo dito (o conteúdo em si) apenas 7%. Isso mostra que, para dominar a comunicação, seu enfoque deve ser na linguagem corporal.

No livro “Face Value”, de Alexander Todorov, o especialista fala que: ”O tempo entre alguém olhar para a gente, para a nossa postura, […] nossas expressões faciais, […] nossa presença e julgar a gente como positivo ou negativo leva menos de um segundo”.

Em outras palavras, isso significa que a pessoa, no segundo momento, vai apenas reforçar racionalmente aquela primeira impressão emocional que ela teve.

Por isso é tão importante (já no primeiro contato) manter uma postura bacana, traduzindo em uma linguagem corporal que transmita sinais de confiança.

A Dra. Amy Cuddy em seu livro “O poder da presença” fala sobre o termo “the power pose” (que  atualmente passou a se chamar de “postural feedback”). Mas afinal, qual o conceito por trás desses termos?

Ela mostra em pesquisas feitas com mamíferos que, quando o queixo era elevado e mantinha-se uma “postura para a frente”, eles pareciam maiores; o que, automaticamente, com o passar do tempo (cerca de alguns minutos), liberavam hormônios associados a sensação de confiança e conforto, como a serotonina.

E trazendo para o ser humano, o inverso acontece com quem mantém uma postura fechada- com a cabeça para baixo ou cruzando os braços; pois em momentos de tensão (situações críticas) são liberados hormônios negativos, como o cortisol e a noradrenalina.

Assim, a pessoa que adota a postura de peito para frente e mãos na altura do tórax fica menos ansioso e passa a sensação de ser alguém confiante. 

Então, tenha um aperto de mão firme, sorria (genuinamente), mantenha contato visual e a postura ereta para que, quando for falar com outras pessoas, você se sinta mais à vontade ao falar, mesmo com desconhecidos.

2- Mantenha gestos pacificadores (na medida certa)

Geralmente os gestos pacificadores (movimentos como estalar os dedos, mexer no cabelo ou em um anel) auxiliam a acalmar em situações de nervosismo ou desconforto. Contudo, esses gestos estão associados a sensações/sentimentos de ansiedade. 

Fazemos isso porque, quando estimulamos a camada superficial da pele, os nossos nóceptores (receptores sensoriais) são estimulados a fabricar hormônios do bem estar, como a serotonina.

Lá vai uma dica bacana: use os gestos pacificadores de forma lenta e consciente, para que você estimule seu corpo a produzir os hormônios associados ao bem estar. 

Massageie as mãos e ajeite a roupa bem devagar. Não faça movimentos rápidos para que não fique mais ansioso e ocorra o efeito contrário ao desejado (demonstrando insegurança).

3- Fale e movimente-se mais devagar

A sinesiologia é o estudo da movimentação corporal. Quando alguém está desesperado, se movimentará muito mais rápido, o que aumentará a temperatura corporal. Isso faz com que os sintomas da ansiedade apareçam. Por essa razão você deve fazer as coisas com uma certa letargia (mais devagar).

Isso é chamado de letargia na sinesia (movimento), que gera o efeito de grounding (uma técnica usada em sistemas de Terapia Cognitivo Comportamental, feita para tirar a sua tensão e os sintomas que você sente para aquilo que você está falando). 

Quando você para de prestar atenção no que está sentindo- por exemplo, que seu coração acelerou, sua garganta secou, sabendo assim que está ficando nervoso etc., e passa a  prestar mais atenção na sua argumentação (no que está dizendo), instantaneamente os sintomas e sensações de ansiedade irão diminuir. 

Desse modo, é essencial fazer tudo mais lentamente quando estiver nervoso, pois isso te obriga a prestar atenção no que está falando e em seus gestos enquanto fala (chamados de gestos ilustradores); prestando menos atenção nos sintomas de ansiedade e se sentindo mais confortável e confiante nos próximos minutos de conversa.

Pense nisso: quem tem gesto fluido e sem ser acelerado transmite imagem de autoconfiança e domínio da situação, o que é muito positivo em qualquer ambiente.

Com a fala temos a mesma regra, pois quem fala acelerado aparenta não estar conseguindo se comunicar, parecendo estar “perdido”, ser inseguro. 

Dica: discipline o seu cérebro a verbalizar com uma boa dicção cada palavra- isso transmite muita confiança e sensação de domínio (intelectual, inclusive). Novamente, falar um pouco mais devagar é algo que te ajuda a prestar atenção no que você está falando, minimizando erros.

4- Cuide da sua aparência

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Quando você se cuida e se veste bem, a chance de ser bem percebido é muito maior. Uma pessoa bem vestida, com roupas e calçados requintados, transmite sucesso e autoestima. Sua aparência pode te conceder autoridade em poucos segundos, use isso a seu favor.

5- Mentalidade de aceitação

Quando você tem um pico de ansiedade e não se controla, não aceita e não consegue lidar com a situação de forma consciente e confiante, esse pico vira uma curva de ansiedade, que dura até o final do evento (o final de uma palestra, por exemplo).

Quando começamos a falar e vem a ansiedade (com a garganta fechando, vindo uma leve gagueira, o coração acelerando, a voz ficando aguda ou tendo dificuldade cognitiva para verbalizar), soa um alerta no cérebro. 

Fisiologicamente falando, qualquer sensação de desconforto é um alerta para o nosso organismo. O que você tem que fazer é aceitar, já que esse “sinal” é algo natural.

Temos a necessidade humana de ficar em equilíbrio (chamada de homeostase). Assim, o sistema parassimpático é responsável por fazer com que o organismo se acalme após uma situação de emergência ou estresse.

Dessa forma, irá diminuir a pressão arterial, os batimentos cardíacos e a adrenalina presente no sangue, fazendo com que volte ao seu estado habitual. Ou seja, quanto mais rápido você entende e aceita os sintomas que possa vir a ter, é como se você voltasse para o estado neutro mais rapidamente (até em segundos), mantendo uma postura de confiança.

O ideal é que treine para essas situações, estando cada vez mais preparado para elas. O ditado já diz: “a prática leva à perfeição”. E isso vale para a linguagem corporal.

Em resumo, transmitir confiança é algo que faz toda a diferença, em qualquer tipo de relação (familiar, social ou profissional). E é algo treinável. Use isso a seu favor e demonstre que é um homem que inspira confiança!

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