poached egg with vegetables and tomatoes on blue plate
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Qual a importância de ter uma boa alimentação?

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Com certeza você já ouviu o ditado popular “você é o que você come”. E isso é um fato. 

Sabemos que os alimentos naturais sempre serão as melhores opções para a nossa saúde (e estética), seja a curto, médio ou longo prazo. 

Contudo, como podemos nos alimentar melhor? 

A Nutricionista Dra. Ana Laura Damante (CRN – 3: 49775) nos ensina sobre o papel dos alimentos para vivermos bem e com muita saúde e disposição. Continue a leitura do post!

A importância e influência dos alimentos na saúde

Os alimentos servem como “combustível” para o nosso organismo, fornecendo energia, nutrindo, prevenindo e tratando várias doenças. 

Ou seja: ter uma alimentação saudável é essencial para mantermos a saúde em dia (ou recuperá-la). 

Consumir alimentos que fazem bem à saúde (e nas quantidades adequadas) irá diminuir as chances de desenvolver doenças como obesidade, diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol elevado, infarto e alguns tipos de câncer (como o de intestino).

Além disso, quando você se alimenta adequadamente, terá vários outros benefícios, como:

  • Maior longevidade (viverá mais);
  • Terá uma melhora perceptível da memória e do humor;
  • Seu sistema imunológico (defesa do organismo) ficará mais forte;
  • Aumentará a qualidade do seu sono;
  • O intestino funcionará adequadamente;
  • Será mais fácil emagrecer (ou manter o peso adequado).

Em contrapartida, quando escolhemos consumir mais alimentos processados e ultraprocessados, as consequências podem ser desastrosas. 

O excesso de gorduras presentes nesses alimentos pode aumentar os níveis de colesterol e as chances de eventos cardiovasculares.

Como costumam ser ricos em sódio (sal), podem aumentar a pressão arterial, o que é muito prejudicial ao nosso organismo.

Além disso, esses alimentos possuem muito açúcar, que levam ao aumento da glicose (açúcar) no sangue e  as possibilidades de desenvolver resistência a insulina, pré diabetes, diabetes tipo 2 e sobrepeso/ obesidade.

Esses alimentos “de pacote” são baixíssimos em vitaminas e minerais, como em vitamina A, vitamina C, ferro e zinco. E, se esses alimentos forem consumidos frequentemente, podem levar nosso corpo a apresentar deficiências nutricionais graves, como problemas na visão (até irreversíveis), sangramentos na gengiva e anemias profundas.

Viu só como é importante cuidar da nossa alimentação?

Desmistificando os alimentos

Quando se fala em comer de forma saudável, muitos acham que basta comer hortaliças, cortar da alimentação carboidratos vindos do pão francês, do arroz branco, do macarrão e guloseimas em geral.

A nutricionista cita: “quando falamos a palavra dieta, pensamos em restrição alimentar, comer de 3 em 3 horas, consumir frutas, verduras e alimentos diet, não é verdade?”

E ela complementa: “Porém, isso mudou. Os estudos nos mostram que devemos fazer sim dos alimentos in natura (como carnes, leite, ovos, hortaliças e cereais) a base da nossa alimentação, mas não quer dizer que devemos consumir apenas eles.”

O que isso significa?

Ela explica: “temos que garantir com que a maioria dos alimentos que consumimos no dia a dia sejam saudáveis. E claro, podemos consumir esporadicamente aqueles que não são tão benéficos à saúde, porém gostamos: como lanches, pizzas, bebidas alcoólicas, etc. O segredo é o equilíbrio nas quantidades (porções) e a frequência desse consumo”.

E vale ressaltar que nem todo alimento industrializado é ruim para a saúde.

O processo de industrialização é necessário para que possamos consumir alguns alimentos, que se não passassem por esses processos, seria impossível comê-los. Além disso, esse processo aumenta o que chamamos de “tempo de prateleira”, que é a data de validade. 

Um pêssego in natura (fruta) costuma durar no máximo 5 dias, mesmo sendo armazenado na geladeira. Por essa razão, o pêssego em caldas (que possui pêssego, água e açúcar em sua composição) acaba sendo uma forma de consumir o alimento mesmo fora de época, e com uma duração de até 3 anos.

A nutricionista é categórica: “quando for consumir alimentos industrializados, leia o rótulo. Olhe não apenas a tabela com as informações nutricionais, como também a lista de ingredientes, pois o que vem escrito primeiro é o que mais tem na composição desse alimento.

Vai ver que, com o passar do tempo, isso se tornará um hábito (ler os rótulos) e você aprenderá a identificar logo de cara quando um alimento industrializado é saudável, ou não, aprendendo a fazer melhores escolhas na hora das compras”.

E encerra com um recado importante: “Restrição gera obsessão. Isso é, se evitarmos ao máximo de comer aquele alimento que amamos (como um chocolate ao leite), as probabilidades de comer exageradamente depois são enormes, o que poderá levar a um sentimento de culpa e possíveis comportamentos compensatórios, como o uso de laxantes, passar horas em jejum, fazer o dobro de exercícios físicos na academia, provocar vômito entre outros comportamentos prejudiciais.

Por essa razão é que oriento às pessoas a fazerem uma reeducação alimentar, pois só assim será possível comer de forma balanceada. E não se esqueça: desembale menos e descasque mais!”.

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